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VOCÊ ACREDITA EM DEUS?


Igreja Luterana

          Meu nome é Guilherme Köhn, e este é o meu Blog.  Eu creio em Deus, porque tive uma formação religiosa desde criança.  Isso me ajudou muito, assim eu penso.  Não obstante a minha formação Católica na infância e adolescência, essas doutrinações cristãs não foram suficientes para solidificar a minha crença.  Mas depois, na avidez da minha juventude, procurei outras fontes de conhecimento a respeito desse assunto tão difícil e delicado quanto polêmico:  a fé Cristã.


          Não pretendo convencer ninguém sobre a minha crença, mas quero ponderar sobre algumas questões sem provocar discussões inúteis.  Sei que muitas pessoas dizem que não acreditam em Deus.  Já ouvi palavras dessa descrença até por parte de algumas pessoas ligadas à nossa política, e por parte de movimentos ideológicos que zombam dos símbolos religiosos, em sua heresia convicta.  Muito bem, vou discorrer sobre algumas ideias.

1)  Grandes mestres espiritualistas, ensinam o seguinte:  tudo aquilo que você pensa que Deus é... é justamente aquilo que Ele não é. 

2)  Não podemos provar a existência de Deus.  Até mesmo na Bíblia, livro sagrado, está escrito: "Ninguém jamais viu realmente a Deus, porém o seu Filho único (Jesus), certamente o viu, porque Ele vive com o Pai, e nos contou tudo a respeito dEle".  (João, 1:18).

3)  Onde podemos encontrar Deus?  Deus não está nos templos ou igrejas, e nem mesmo no céu, num lugar distante...  Na Bíblia, em Lucas 17:20,21, está escrito que Jesus respondeu a esta pergunta da seguinte forma: "O reino de Deus está dentro de vós". Isto significa que na oração do "Pai Nosso", quando dizemos "Venha a nós o vosso reino",  esse reino de Deus vem primeiramente para nossos próprios corações.  Portanto, Deus está onde não o procuramos: dentro de nós mesmos.

Deus é Amor:
          O amor, é a essência do próprio ser humano.  O amor é para ser praticado.  Vamos praticar Deus.  Praticar a não violência, abolir a inveja e a injustiça, ser paciente, enfim, todas essas e outras práticas semelhantes.

Deus é amor:
          Em São Paulo (capital), cheguei a frequentar uma igreja japonesa, denominada Seicho-No-Ie, no bairro Jabaquara.  Logo na entrada da Igreja, está escrito: "Deus é Amor".  A Seicho-No-Ie, ensina que devemos olhar para o nosso semelhante, e ver nele o seu "Jissô",  isto é,  a sua perfeição, o Deus que habita em todas as pessoas.

Deus é amor:
          Na Índia, onde se pratica o hinduísmo como religião, existe uma maneira de cumprimentar as pessoas:  junta-se as palmas das mãos, e numa breve e respeitosa reverência, pronuncia-se "Namastê".  O significado dessa palavra, "Namastê", é o seguinte:  "O Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em ti".  É uma reverência respeitosa ao ser humano. 

Deus é Amor:
          Existe também em São Paulo, em Santo Amaro, uma Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA). Uma curiosidade dessa Igreja, é que os homens são proibidos de usar camisa vermelha.  Nessa Igreja, a cor vermelha é considerada satânica.

          Após estas considerações, voltemos ao caso dos ateus, aqueles que não acreditam em Deus, nem na divindade em si próprios.  Para estes, o seu destino deve ser muito triste, pois consideram que após a morte, eles se transformarão em simples "comida de minhocas".

          Para nós cristãos (e também para outras crenças), a morte é de certa forma gratificante e sublime (uma transição de uma vida para outra).  Acreditamos que somos seres espirituais que habitamos um corpo físico temporariamente.  Existem muitas evidências, relatos e comprovações desta verdade.  Nos Estados Unidos e na Europa, existem psiquiatras famosos que estudam muitos casos de vida após a morte.

          A propósito, vou contar um caso acontecido na minha família.  Meu avô, chamado Wilhelm Köhn, era um cético, ou seja, não acreditava em nada:  nem fantasmas, nem assombrações.  Já a minha vó, Martha Binder Köhn, era protestante, da Igreja Luterana, e conhecia profundamente a Bíblia.  Eu não sei, mas certamente ela acreditava em manifestações espirituais. 

          Mas o meu cético avô, contou para sua família um caso insólito vivido por ele próprio: ... Certa noite, enquanto dormia, ele acordou com alguém passando a mão no seu rosto e apertando o seu nariz.  Uma mão gelada.  Mas, ao abrir os olhos, não havia ninguém no quarto.  Posteriormente, ele ficou sabendo que sua mãe, Henrieta Wolf (minha bisavó), havia morrido naquele dia.  Dessa experiência ele acreditou sim, que sua mãe, que há muito não via, de alguma forma teria lhe avisado do seu desencarne desta vida (havia falecido).

          Acreditar naquilo que não vemos, significa portanto a nossa fé.  "Bem aventurados (felizes) os que não viram e creram".  (João 20, 29). 

OBSERVAÇÃO:  acima, foto da Igreja Luterana em Stettin, Alemanha.  Abaixo, foto de Wilhelm e sua esposa Martha Binder Köhn (meus avós).
Wilhelm Köhn



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