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LINGUAGEM POPULAR


Lingua Portuguesa

          Existe uma expressão, conhecida como "pouco ortodoxo".  Essa expressão, serve para dizer que um indivíduo ou algo não segue uma regra tradicional ou aquilo que seria correto, convencional.  Essa é a expressão que se encaixa no significado de "Linguagem Popular", a qual era defendida pelo "Partido dos Trabalhadores" (PT),  já faz algum tempo. 


          Vou apresentar de forma muito resumida, o perfil de duas pessoas:  Paulo Freire e Lula, pois essas duas "figuras raras", são os responsáveis pela tal linguagem popular, tema desta dissertação.



          1ª Apresentação:  Paulo Freire (*1921 +1997), foi um educador brasileiro, autor de vários livros, que esteve exilado no Chile por algum tempo, na época pós 1964, perseguido pelos militares e acusado de subversão.  Era influenciado por ideias marxistas (Karl Marx).  Em 1989 participou do governo de Luiza Erundina, à frente da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Foi um ferrenho defensor da mudança educativa que o PT propunha para a população de São Paulo. 
(Observação: esta breve apresentação desse personagem, Paulo Freire, foi pesquisada no Google.)

          2ª Apresentação: Lula, até dispensaria apresentação, pois todos conhecem o perfil e a estória desse crápula, desde quando ocupou a presidência da República, às suas falcatruas praticadas contra o Brasil, demonstrando claramente ser um antipatriota.  Mas eu quero relembrar que ele foi um ex-sindicalista, ex-metalúrgico e ex-presidente do Brasil (2003 e 2011).  Elegeu-se presidente da República em 2002 e foi reeleito em 2006.

          Em 1989 concorreu pela primeira vez à presidência da República perdendo no segundo turno para Fernando Collor de Melo.  Também foi candidato a presidente outras duas vezes em 1994 e 1998 perdendo em ambas as eleições no primeiro turno para Fernando Henrique Cardoso.  Finalmente, depois de suas vitórias nas urnas e do seu governo (ardilosamente corrupto), Lula foi sucedido por Dilma Rousseff, também do PT, mas Dilma é uma outra história, embora do mesmo naipe e integrante da mesma caterva.  Fim das apresentações.  

          O objetivo destas apresentações, é para melhor ilustrar e facilitar o entendimento do tema "Linguagem Popular", expressão essa que não passa de um eufemismo para "Linguagem dos Analfabetos" (dentro do universo petista).

          Em 1989, Paulo Freire foi Secretário de Educação de São Paulo, no governo de Luiza Erundina, mas os eleitores de bom senso que votaram nessa mulher, com certeza, creio, não contavam com essa demagogia de mudanças radicais na Educação, em relação ao nosso vernáculo. 

          Paulo Freire, então secretário e educador (ora vejam só), informou que os professores da rede municipal de ensino, seriam instruídos a não considerar errados os textos escritos da forma como o povo fala, ou seja, com erros e gafes linguísticas.  Parecia que se tratava de uma esquisitice (caduquice) do veterano educador já idoso, e não uma política específica do Partido dos Trabalhadores para a Educação do Brasil. 

          Mas não, essa notícia era verdadeira, e saiu até nos jornais da época, principalmente no "Estado de São Paulo".  Quem leu essa notícia, ficou nitidamente com a impressão de que a adoção de uma língua dita "popular" pelos petistas, passou a ser quase um programa de governo.
Linguagem
     
          Em 1989, o principal líder do partido, candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou à assessoria do partido, a sua disposição de continuar usando o feminino inexistente de menos (menas), por achar que esta seria uma forma direta de comunicação com o eleitorado, cujo uso da língua não é tão ortodoxo como o praticado pelos gramáticos.

          Lula chegou a dizer a seus assessores, que não precisava de aulas de dicção nem de instruções sobre a utilização correta da língua, por considerar isso um luxo (???).  Parece que Luiza Erundina não foi eleita prefeita de São Paulo para alterar a estrutura da língua portuguesa.  E também não pode ser visto racional, a citada decisão do Lula sobre o seu linguajar.  Da mesma forma, ao educador Paulo Freire, embora secretário no cargo em nível municipal, não lhe caberia dar instruções para alterar a estrutura do aprendizado da língua portuguesa. 

          E na qualidade de candidato a presidente da República (naquela época), Lula de alguma forma, teria a responsabilidade de aparecer em público, falando corretamente.  Não se exigia que fosse um catedrático na língua portuguesa, mas que pelo menos falasse de forma compreensiva para todos os brasileiros. No Brasil, a língua é um patrimônio nacional que deve ser respeitado como um símbolo (assim como a bandeira, o hino ou armas nacionais).
Linguagem petista
          Os gramáticos são os primeiros a reconhecer a influência da forma como o povo fala.  Mas não se pode permitir que alterações frequentes das regras gramaticais se tornem uma afronta ao idioma.  Se é verdade que a língua é um fato social, como pretendia o PT, não se pode esquecer outra verdade elementar:  a de que tal fato social tem ligações indeléveis com a lógica e dom a História. 

          Por mais revolucionário que fosse o programa do PT, ele não tinha poder de alterar essas leis naturais.  O povo não fala errado por uma decisão consciente de influir na alteração do idioma.  Quando acontece de uma determinada prática linguística ser um verdadeiro fenômeno, o evento se sobrepõe ao erudito, e a lingua muda, isso é verdade.  Por isso mesmo a língua é dinâmica, e não estática.  Estudantes e gramáticos sabem muito bem disso. 

          Na maioria das vezes, o povo fala errado, porque não dispõe das mínimas condições para o aprendizado das normas corretas e, se isso for tratado de uma forma paternalista, como pretendia o educador Paulo Freire, ou pela linha do comodismo , como queria Lula, mais do que um prejuízo do idioma erudito, estaria sendo praticado um crime contra o direito que o povo tem de falar sua língua da mais correta forma possível. 

          Na prática, as intenções do Lula e do Paulo Freire não conseguiam esconder um perigoso fato:  o de que pretendiam condenar o povo à permanente ignorância diante do enorme patrimônio linguístico produzido ao longo dos séculos, pelos cultores da língua erudita.

          O PT pretendia ser um partido de raízes populares autênticas.  Assim, as "intensões" enganosas de Lula e de Paulo Freire, eram de conferir ao homem comum o poder de determinar o seu próprio jeito ou forma de comunicação (ridículo isso). 

          Mas o povo em sua sabedoria milenar, diz que "de boas intenções o inferno está cheio" (não caio nessa não).  As "excelentes" intenções de Lula e seus comandados poderiam funcionar como um perigoso isolador do povo em relação à milenar produção de seus ancestrais em matéria de literatura e mesmo nas tradições folclóricas (destruir tudo, inclusive a cultura). 

          Ao PT, como guardião das conquistas populares, caberia sim, lutar para que todos tivessem acesso à língua e não procurar uma espécie de divisão de classes pelo vernáculo (inaceitável).  Da mesma forma, a correta preocupação de um Paulo Freire, deveria ser a de procurar fazer com que o ensino do português correto atingisse a periferia mais distante de São Paulo, ou seja, a mesma que elegeu Erundina prefeita. 

          Quanto a Lula, uma de suas primeiras providências como candidato ao principal cargo político do País, deveria ser a de tentar falar o mais correto português possível, para que sua mensagem de luta não se perdesse pela falta de clareza ou por ausência absoluta de lógica.  O português bem falado ou bem escrito não é nem pode ser um privilégio da burguesia, mas também de todas as classes. 

          Na verdade, todas essas argumentações do PT sobre o nosso idioma, sobre a forma de falar, não passava de uma "armação" maquiavélica.  Mais do que "imbecilizar" a classe estudantil, como disse o padre Paulo Ricardo no seu comentário em vídeo, o Lula tinha como finalidade transformar o Brasil em um País comunista, e para tanto criou universidades públicas, aparelhadas com uma doutrina marxista e gramcista (comunistas).
          A fictícia Educação dessas Universidades, teria como objetivo formar militantes afinados com essa ideologia.  Ensinava-se o "Gramcismo", filosofia de um marxista chamado Antonio Gramsci, que pregava a destruição gradativa dos valores da sociedade, a ocupação cultural (controle das Universidades) e outros órgãos, como estava acontecendo no Brasil.  Mas o jogo começou a virar.  O povo não era tão submisso assim.

          Os militantes seguidores dessa ideologia, vulgo "socialistas", não contavam com o avanço do desejo Capitalista, e recentemente das redes sociais, e sendo assim, os novos meios de comunicação libertaram as pessoas da velha mídia enganadora, manipulada pela esquerda (comunista).  Adeus dominação, e Bolsonaro da extrema direita (política conservadora), venceu as eleições com apoio das redes sociais, principalmente. 

          O controle da esquerda nas Universidades está ruindo. As pessoas de bem, blogueiros, lutadores, apresentadores de rádio e TV, caminhoneiros e até mesmo desconhecidos, não se intimidam mais.  Usando as novas tecnologias, ocupam os espaços, Famílias, Blogs, Escolas, Vídeos, vamos começar uma faxina?
UNIVERSIDADES
          Felizmente, com a prisão do Lula, por corrupção e lavagem de dinheiro (roubalheira), o cenário político se modificou, culminando ainda com o enfraquecimento do partido PT e outros coligados.  Nas eleições de 2018, venceu Jair Messias Bolsonaro como presidente da República, com a promessa de modificar todo esse panorama político pregresso. 

          Em decorrência, houve protestos, manifestações de estudantes e militantes pró-Lula, e a propósito deste comentário, vou transcrever um texto que viralizou nas redes sociais a respeito de uma greve e protestos dos "estudantes" em 22/05/2019, e que inspirou dez lições para o povo brasileiro que lutou nas ruas por mudança: Esse texto é de autoria de Winston Ling, um brasileiro que mora atualmente em Shangai, mas acompanha a noss política:

          ... Quarta feira, 22 de maio de 2019, milhares de pessoas foram às ruas protestar em prol da educação.  Não pude deixar de notar algumas curiosidades:

1)  Por algum motivo, o protesto não poderia ser realizado no domingo, os "alunos" e "professores" extremamente preocupados com a qualidade do ensino decidiram realizar numa quarta-feira e perder aula. 

2)  Aparentemente a educação está bem pior do que pensávamos, dado a quantidade grotesca de erros básicos de português nos cartazes.

3)  MST e CUT (baderneiros), formam o grosso da classe estudantil brasileira. 

4)  Numa prova de que a matemática também não é o forte desse pessoal, resolveram protestar contra o "corte de 30%" de Bolsonaro, mas ficaram quietos no corte de 47% de Dilma.  Não aprenderam que 47 é maior que 30. 

5)  Muitos ficaram indignados com Bolsonaro por chamar os "manifestantes de massa" de massa e de "idiotas úteis".  Disseram que não são nada disso e logo em seguida continuaram o protesto servindo de massa de manobra para sindicatos e fazendo o papel de idiotas úteis para políticos petistas. 

6)  E para provar que não são idiotas úteis a serviço de políticos, carregavam faixas pedindo "Lula Livre".

7)  Aliás pediram tanto a soltura de Lula que deu a impressão que o protesto era para pedir que ele fosse solto para receber aulas de português.

8)  Nenhum cartaz apresentou soluções para gerar receita para a educação.  Na verdade pediam também o fim da reforma da previdência.  Os brilhantes intelectuais não sabem algo que toda dona de casa sabe:  dinheiro não é infinito. 

9)  O Brasil passar 16 anos figurando nos últimos lugares do ranking mundial da educação não mereceu passeatas.  O contingenciamento de 3,5% feito no governo Bolsonaro, merece. 

10)  Poe algum motivo, os estudantes e professores caminhavam de mãos dadas com os mesmos políticos de esquerda que clocaram a educação na situação vergonhosa que se encontra hoje.

FINALIZANDO:

          Talvez se dermos uma olhada no significado de "idiota útil", esse protesto faça mais sentido.
"Idiota útil",  por definição, é aquela pessoa idiota demais para saber a quem está sendo útil.  A educação brasileira precisa realmente ser salva.  Ser salva das mentes por trás destes protestos. 

          Para finalizar, é bom lembrar também, que o Comunismo sonhado por Lula, uma vez que conseguisse o seu intento, seria destruir entre outros valores, a religião.  Por isso essa falida ideologia marxista e gramcista nunca seria possível prosperar em nosso País, riquíssimo também neste particular, isto é, da fé cristã.  BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS!

"A justiça engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo"  (Provérbios 14:34)


DÚVIDAS DE LINGUAGEM



          No meu tempo de estudante, desde o curso primário, era tudo diferente do que conhecemos hoje, no tocante ao currículo de aprendizagem.  As matérias, eram assim nomeadas: Religião, Aritmética, Linguagem e havia um caderno de Pontos (uma iniciação à História e Ciências). Havia também outras atividades, tais como:  entrar em forma, cantar hinos pátrios, decorar poesias de autores famosos como Olavo Bilac, Afonso Celso, Casimiro de Abreu, Castro Alves, enfim, "doce, doce era bom mas acabou-se".  Hoje nada disso existe mais.  Está tudo mudado. 


          Por estas e outras razões, resolvi recordar um pouco da nossa Linguagem, ou se preferirem, Língua Pátria, ou mais moderno ainda, Português.  As nomenclaturas e os procedimentos vão se transformando, modernizando, e apenas os erros gramaticais continuam os mesmos de antigamente (ou até piores).  Vou pincelar alguns assuntos gramaticais para refrescar a memória.  É sempre bom relembrar.

1 - Como se escreve "emcima"  e  "embaixo"?  É tudo junto?  Ou separado?
     a) O correto é:  em cima.  Exemplo: O livro está em cima da mesa.
     b) O correto é:  embaixo.  Exemplo: O gato está embaixo da mesa.
         Para não errar mais, pense no seguinte:
         Faça um "V" com os dedos indicador e médio:
     a) Em cima, os dedos ficam separados.
     b) Embaixo, os dedos ficam juntos.
         Entendeu? É fácil.
Língua Pátria
2 - Bem me quer e malmequer (as grafias estão corretas)
     Mas por que uma expressão é separada e a outra é junta?
     Resposta:  "Bem me quer", se escreve separado, porque tem duas letras emes ("m") juntas, 
     perceberam?  Para ler duas letras "m" juntas seria embaraçoso, por isso escreve-se em separado.
     Malmequer, não apresenta essa dificuldade:  escreve-se "tudo junto", pois os dois "m" estão
     separados.  Uma frase:
     Bem me quer, malmequer, e se não me quer, tem quem me queira.
Português
3 - Xérox  ou  xerox?
     Evite dizer "xeróxs".  Todas as palavras dissílabas terminadas em "X", em nossa língua 
     portuguesa, são paroxítonas (acento tônico na penúltima sílaba).  Exemplos:  látex, ônix, tórax, 
     córtex, fênix, etc.  Não importa se essa palavra tem origem estrangeira (marca comercial Xerox)
     Uma vez incorporada ao nosso léxico (conjunto de palavras existente em um determinado idioma)
     sujeita-se às suas normas gramaticais, obrigatoriamente.
     Exemplo de uma frase:
     "Não seja uma xérox, seja autêntico".

4 - "De encontro a"  ou  "ao encontro de":
     Em linguagem coloquial, sempre há muita confusão entre essas duas expressões:
     De encontro a,  significa chocar-se com.
     Ao encontro de,  é uma expressão que indica concordância.
     Exemplos:
     Esta promoção veio de encontro às minhas necessidades (ERRADO)
     Esta promoção veio ao encontro das minhas necessidades (CERTO)
Língua Portuguesa
5 - "Há"  ou  "a"
     Primeiro caso:  não confunda "Há"  com  "A":
     Há é verbo (Haver), e pode ser substituído por "faz".  Exemplos:
     Não viajo muito tempo.
      uns cinquenta anos, isso foi moda.
     O eclipse ocorreu vários meses.

     Segundo caso: "A" é preposição e se usa em todos os casos restantes, ou seja, quando a referida 
     substituição por "faz" não é possível.  Exemplos:
  • Daqui a pouco chegaremos a Passa Quatro-MG.
  • Afonso voltará a São Paulo daqui a cinco dias.
  • Iremos a Itanhandu de hoje a cinco dias.

6 - NÃO CONFUNDA:  Grosseria com Descortesia
     Grosseria denota falta de educação;  descortesia, é falta de atenção.
     A grosseria é um defeito, às vezes involuntário;  a descortesia é uma falta repreensível
     (reprovável), que merece repreensão. 
     Aquele que não sabe comer à mesa, é grosseiro, pode incomodar ao homem educado, ou à
     mulher fina, de hábitos elegantes. 
     Aquele que não levanta para dar lugar a uma dama, é descortês.
     Os índios muitas vezes são grosseiros, mas nem sempre descorteses.
     O homem civilizado, na maioria das vezes, são grosseiros e descorteses.  Quem já não viu um
     fumante acender folgadamente o seu cigarro, num restaurante, depois de saciar-se ao lado de
     pessoas que ainda procuram mitigar (aliviar) a fome?

FINALIZANDO:

     Gafes linguísticas, também podem ser consideradas uma grosseria aos ouvidos mais apurados.
Como exemplo, vou reproduzir uma declaração de um político candidato ao Senado, Guilherme Afif Domingos, que já foi vice governador de São Paulo, de 2011 a 2015.  Eis a sua frase, proferida certa vez em um de seus discursos: 
"Nós temos que procurar dar tudo de si numa campanha como essa"

     Na época, a televisão se chamava Cultura, e o repórter não riu.  Talvez tenha levado ao pé da letra aquela infeliz declaração de um professor de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo: "os políticos erram de propósito"  (Que idiota, puxa-saco do Lula)

     Se um político erra de propósito, certamente continuará errando, se eleito.  Assim como foi com a Dilma e com o Lula.  Por isso, nós temos que procurar dar tudo de nós para não elegermos esse tipo de político que já cansou a nossa paciência.  Até a próxima.
Tempos escolares

CRÔNICAS KÖHN